sábado, 8 de setembro de 2012

Apagão de talentos


Em tempos de Olimpíadas e Copa do Mundo, a escassez de mão de obra qualificada faz com que organizações criem estratégias cada vez mais diferenciadas para contratar profissionais. E essa defasagem é responsável pelo chamado “apagão de talentos”. O fenômeno tem ocasionado muita dificuldade para algumas companhias, principalmente para as empresas especializadas em recrutamento e seleção que não conseguem preencher as vagas existentes. As empresas contratantes estão cada vez mais exigentes no que diz respeito ao perfil do candidato para ocupação de suas vagas. 
E não é para menos. As Olimpíadas e a Copa serão os eventos mais importantes para a economia nacional e a falta de pessoal qualificado pode prejudicar os setores mais envolvidos diretamente com estes acontecimentos. Muitas oportunidades de trabalho surgirão nas mais diversificadas áreas de trabalho e o mercado de mão de obra não se mostra preparado para isto. 
Para evitar contratempos, percebo que muitas empresas começaram a investir fortemente na qualificação de suas equipes, reduzindo, assim, as chances de perder profissionais para outras companhias ou áreas de atuação. E os profissionais também não estão parados. Muitos começaram a buscar aperfeiçoamento para fazer parte de todo esse crescimento.
Para levar a crise de falta de mão de obra para longe da realidade, algumas empresas também firmam parcerias com escolas e faculdades, a fim de incentivar seus profissionais a concluir uma graduação ou especialização. A criação de Universidades Corporativas, com o objetivo de capacitar ainda mais os funcionários, também começou a fazer parte da realidade das companhias. Isto tem caminhado para um aumento no número de contratações de profissionais sem experiência – high potential –, que não possuem vícios e podem ser treinados e capacitados de acordo com as necessidades da empresa. 
Além disto, políticas de retenção de talentos, permeadas com programas de incentivo e planos de carreira, também estão na lista de muitas organizações. Com isto, os departamentos de RH estão mais estruturados e possuem estratégias cada vez mais inovadoras e bem definidas para auxiliar na manutenção do quadro corporativo. 
Os candidatos, para as oportunidades em que o mercado abrirá para a Copa e Olimpíadas, devem preocupar-se com a manutenção das vagas conquistadas. Sempre existe a possibilidade de uma recolocação, mas isto depende muito mais do desempenho desses profissionais do que do mercado em si. Empenho, dedicação e força de vontade serão essenciais para quem quiser aproveitar esse processo. 

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