domingo, 29 de abril de 2012

Profissionais da construção civil estão 50% menos pobres.


O índice de pobreza das famílias brasileiras com trabalhadores da construção civil caiu aproximadamente 50% entre 2003 e 2009. As informações são do economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Marcelo Neri, que participou do seminário "Novos Caminhos para a Capacitação e Qualificação Profissional de Mão de Obra na Construção Civil", realizado em 2 de setembro no Concrete Show South America 2011.

Apesar do aumento da renda, o economista revelou que a escolaridade do setor ainda é 25% menor que a dos profissionais de outros setores. "É preciso promover a qualificação de toda cadeia da construção, que apresenta grande crescimento e necessita expandir seu contingente, comentou o presidente do SindusCon-SP, Sérgio Watanabe
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Sobre as perspectivas de mão de obra na construção, Neri disse que o número de interessados em trabalhar no setor diminui conforme a elevação do nível de educação das famílias. "O jovem de origem humilde que passou a estudar nos últimos 20 anos não quer o trabalho braçal realizado nos canteiros de obras, ou seja, se a educação melhorar, este problema irá se agravar", disse.

Com relação à qualificação de profissionais, Neri disse que "a cada três profissionais, dois se mantêm no setor e por este motivo a qualificação é uma excelente oportunidade de abaixar esta rotatividade da mão de obra da construção e atrair cada vez mais trabalhadores".

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