Gigante mundial do serviço de alimentação rápida ou fast food, o McDonald`s reconhecidamente é uma rede que propicia oportunidades de primeiro emprego para jovens que buscam inserção no mercado de trabalho, tendo 91% do seu quadro de funcionários formado por colaboradores com até 25 anos. Foi eleita ainda pelos seus mais de 50 mil funcionários uma das melhores empresas para se trabalhar, de acordo com a revista ÉPOCA e o Instituto Great Place to Work ® (GPTW). A seguir, a gerente de Recursos Humanos do McDonald`s no Brasil, Leilah Mcluf, fala sobre características do setor, o que a empresa espera de seus colaboradores e as maiores carências observadas em candidatos na hora crucial do processo seletivo. A importância de um feedback para os candidatos e a possibilidade de desenvolver carreira no setor também foram temas abordados. Ela fala ainda sobre uma característica inerente aos jovens, a de estarem sempre abertos a aprender, a se desenvolver e a enfrentar desafios.
O setor de fast food é porta de entrada para muitos jovens que querem ingressar no mercado de trabalho. Ao que atribui esta realidade?
O setor é muito dinâmico, empolgante e bem estruturado. Os jovens podem ingressar em um ambiente de diversidade e a cada dia realizam uma atividade diferente. A empresa utiliza sua estrutura de treinamento para capacitar esse grupo, que é muito aberto a aprender e a se desenvolver. Definitivamente, eles gostam de desafios.
Haja vista que não há exigência de experiência e, portanto, de habilidades técnicas, o que a rede espera de seus colaboradores em termos de características comportamentais?
Boa comunicação, iniciativa, dinamismo e facilidade de trabalhar em equipe. Estas são características essenciais para aprender e crescer na empresa.
Quais são as maiores carências observadas nos candidatos na hora do processo seletivo?
Na verdade, temos o desafio de conquistar os candidatos, que, em sua maior parte, estão buscando o primeiro emprego. Estamos falando de diferentes níveis, culturas e necessidades. Porém, o McDonald’s consegue lidar com todas essas características. Afinal, são 50 mil funcionários de diversas regiões. O nosso jeito de lidar com o consumidor é muito próximo e usamos a mesma filosofia com os nossos funcionários.
O McDonald`s dá um feedback aos candidatos para que saibam suas potencialidades e pontos fracos?
Sim. Ao final de cada processo seletivo, informamos os jovens sobre o perfil desejado pela empresa, quais são seus pontos fortes (exemplo: atendimento a clientes, o que pode capacitá-lo a ser promovido a outros cargos, como o de anfitrião, que lida diretamente com o público nos restaurantes, ou o de treinador, que é responsável pelo treinamento dos atendentes). São raríssimos os casos de candidatos que não se encaixam em uma das funções que oferecemos na companhia.
Há uma grande rotatividade nesse mercado? Quais iniciativas ajudam a combatê-la?
Sim, há uma rotatividade que é compatível com o setor de serviço rápido de refeições fora de casa. Nós fomos eleitos este ano pelos nossos funcionários como uma das melhores empresas para se trabalhar. Ficamos na 22ª colocação entre 1.300 empresas. Esta premiação é o resultado de um investimento contínuo em diversas iniciativas para retenção com foco em plano de carreira, treinamento, rotação de áreas, programas de incentivo, competições internas, reconhecimento imediato, entre outras.
O McDonald`s investe em um plano de carreira para seus colaboradores?
Sim, temos um plano de carreira bem estruturado, com suporte de planos de treinamento nos restaurantes. Um dos exemplos é a McDonald’s University, universidade corporativa do McDonald’s que atende a funcionários e colaboradores no Brasil e América Latina. Ela garante a preparação do profissional em cada passo da carreira. Hoje, 90% dos nossos gerentes de restaurante iniciaram como atendentes ou jovens aprendizes. Muitos de nossos diretores e vice-presidentes começaram atuando nos restaurantes. Anualmente, a Arcos Dourados, que administra a franquia McDonald`s investe R$ 40 milhões em treinamento e capacitação pessoal.
Jornalista: Claudinei Nascimento
Entrevistada: Leilah Mcluf, gerente de Recursos Humanos do McDonald`s no Brasil
O setor de fast food é porta de entrada para muitos jovens que querem ingressar no mercado de trabalho. Ao que atribui esta realidade?
O setor é muito dinâmico, empolgante e bem estruturado. Os jovens podem ingressar em um ambiente de diversidade e a cada dia realizam uma atividade diferente. A empresa utiliza sua estrutura de treinamento para capacitar esse grupo, que é muito aberto a aprender e a se desenvolver. Definitivamente, eles gostam de desafios.
Haja vista que não há exigência de experiência e, portanto, de habilidades técnicas, o que a rede espera de seus colaboradores em termos de características comportamentais?
Boa comunicação, iniciativa, dinamismo e facilidade de trabalhar em equipe. Estas são características essenciais para aprender e crescer na empresa.
Quais são as maiores carências observadas nos candidatos na hora do processo seletivo?
Na verdade, temos o desafio de conquistar os candidatos, que, em sua maior parte, estão buscando o primeiro emprego. Estamos falando de diferentes níveis, culturas e necessidades. Porém, o McDonald’s consegue lidar com todas essas características. Afinal, são 50 mil funcionários de diversas regiões. O nosso jeito de lidar com o consumidor é muito próximo e usamos a mesma filosofia com os nossos funcionários.
O McDonald`s dá um feedback aos candidatos para que saibam suas potencialidades e pontos fracos?
Sim. Ao final de cada processo seletivo, informamos os jovens sobre o perfil desejado pela empresa, quais são seus pontos fortes (exemplo: atendimento a clientes, o que pode capacitá-lo a ser promovido a outros cargos, como o de anfitrião, que lida diretamente com o público nos restaurantes, ou o de treinador, que é responsável pelo treinamento dos atendentes). São raríssimos os casos de candidatos que não se encaixam em uma das funções que oferecemos na companhia.
Há uma grande rotatividade nesse mercado? Quais iniciativas ajudam a combatê-la?
Sim, há uma rotatividade que é compatível com o setor de serviço rápido de refeições fora de casa. Nós fomos eleitos este ano pelos nossos funcionários como uma das melhores empresas para se trabalhar. Ficamos na 22ª colocação entre 1.300 empresas. Esta premiação é o resultado de um investimento contínuo em diversas iniciativas para retenção com foco em plano de carreira, treinamento, rotação de áreas, programas de incentivo, competições internas, reconhecimento imediato, entre outras.
O McDonald`s investe em um plano de carreira para seus colaboradores?
Sim, temos um plano de carreira bem estruturado, com suporte de planos de treinamento nos restaurantes. Um dos exemplos é a McDonald’s University, universidade corporativa do McDonald’s que atende a funcionários e colaboradores no Brasil e América Latina. Ela garante a preparação do profissional em cada passo da carreira. Hoje, 90% dos nossos gerentes de restaurante iniciaram como atendentes ou jovens aprendizes. Muitos de nossos diretores e vice-presidentes começaram atuando nos restaurantes. Anualmente, a Arcos Dourados, que administra a franquia McDonald`s investe R$ 40 milhões em treinamento e capacitação pessoal.
Jornalista: Claudinei Nascimento
Entrevistada: Leilah Mcluf, gerente de Recursos Humanos do McDonald`s no Brasil
Leilah Mcluf, gerente de Recursos Humanos do McDonald`s no Brasi
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