Veja o texto publicado recentemente pelo SINTESP acerca das idéias distorcidas atribuidas ao profissional TECNÓLOGO.
"O PL 2245/07, de regulamentação profissional, sofreu uma mudança significativa no artigo 2º que trata das atividades profissionais.
Infelizmente uma boa parte dos engenheiros, em particular civis, tem anunciado aos quatros cantos idéias distorcidas e erradas, quais sejam:
1. tecnólogo quer ser engenheiro - ERRADO, pois se assim fosse fariam engenharia.
2. tecnólogo faz um curso de 3 anos e quer fazer o que o engenheiro faz com curso de 5 anos - ERRADO, pois os 3 anos do curso de tecnologia é focado em 1 ou 2 campos de atuação e o de engenharia em vários campos de atuação.
3. As atividades: dirigir, coordenar, supervisionar, projetar, planejar, etc. são exclusivas de engenheiros - ERRADO, pois são verbos de ação e podem ser utilizados por qualquer profissional, pessoa, enfim todos os cidadãos. O que precisamos avaliar são as competências e habilidades dos tecnólogos adquiridas nos bancos escolares e daí definir em que campo de atuação exercerão essas atividades profissionais. Portanto, todos podem exercer todas essas atividades, basta definir, onde, como e o que, etc.
4. Tecnólogo deve trabalhar sob supervisão de engenheiro - ERRADO, essa relação hierárquica será estabelecida no setor produtivo e terá como determinantes a competência, experiência, enfim currículo do profissional e não uma determinação burocrática de uma resolução. Ninguém assume responsabilidades técnicas por resolução. Se essa idéia prevalece a reserva de mercado continuará e isso sim é um risco à sociedade. O país precisa de profissionais competentes, sejam eles tecnólogos, engenheiros, arquitetos, agrônomos, médicos, advogados, administradores, etc., etc.
5. O PL de regulamentação é um risco para a sociedade - ERRADO, a sociedade já corre risco com os bacharéis que fomentam a discordia e descredenciam os tecnólogos para garantir seus espaços com resoluções, leis, etc. Essa forma de legislar acoberta os oportunistas e incompetentes. Lembro que os tecnólogos não são ameaça são graduados para contribuir com o desenvolvimento social, econômico e tecnológico.Continue lendo...
Bem, essa movimentação remete a entender que quanto mais os tecnólogos se organizam mais cria oportunidades de mudanças que levam a valorização, reconhecimento e principalmente a sua inserção. O PL de regulamentação não reserva mercado, simplesmente inclui os tecnólogos e a eles dá o direito de trabalhar de forma plena na área de formação e segundo suas competências. Esse é o conceito que o PL de regulamentação deve contemplar.
Como a questão é política, realmente as manifestações dirigidas aos políticos é importante, assim como é importante as negociações com todos os envolvidos.
Cada um de nós preferencialmente organizados nas entidades estaduais, deve trabalhar para esclarecer àqueles que não conhecem a formação de tecnólogo, bem como mostrar que o PL não afronta, não reserva, mas incluí o tecnólogo.
A aproximação com o Conselho Profissional também é importante, pois muitas decisões e ações no campo da engenharia são emanadas dos seus colegiados.
A máxima é que os Conselhos Profissionais de Fiscalização podem não ajudar, mas se quiserem pode prejudicar e muito, portanto participar desse colegiado pode ser uma oportunidade de entendimento, esclarecimento e construção das mudanças, sem descartar os embates naturais, jurídicos ou não. O importante é conhecer os possíveis causadores de problemas."
Sindicato dos Tecnólogos do Estado de São Paulo
"O PL 2245/07, de regulamentação profissional, sofreu uma mudança significativa no artigo 2º que trata das atividades profissionais.
Infelizmente uma boa parte dos engenheiros, em particular civis, tem anunciado aos quatros cantos idéias distorcidas e erradas, quais sejam:
1. tecnólogo quer ser engenheiro - ERRADO, pois se assim fosse fariam engenharia.
2. tecnólogo faz um curso de 3 anos e quer fazer o que o engenheiro faz com curso de 5 anos - ERRADO, pois os 3 anos do curso de tecnologia é focado em 1 ou 2 campos de atuação e o de engenharia em vários campos de atuação.
3. As atividades: dirigir, coordenar, supervisionar, projetar, planejar, etc. são exclusivas de engenheiros - ERRADO, pois são verbos de ação e podem ser utilizados por qualquer profissional, pessoa, enfim todos os cidadãos. O que precisamos avaliar são as competências e habilidades dos tecnólogos adquiridas nos bancos escolares e daí definir em que campo de atuação exercerão essas atividades profissionais. Portanto, todos podem exercer todas essas atividades, basta definir, onde, como e o que, etc.
4. Tecnólogo deve trabalhar sob supervisão de engenheiro - ERRADO, essa relação hierárquica será estabelecida no setor produtivo e terá como determinantes a competência, experiência, enfim currículo do profissional e não uma determinação burocrática de uma resolução. Ninguém assume responsabilidades técnicas por resolução. Se essa idéia prevalece a reserva de mercado continuará e isso sim é um risco à sociedade. O país precisa de profissionais competentes, sejam eles tecnólogos, engenheiros, arquitetos, agrônomos, médicos, advogados, administradores, etc., etc.
5. O PL de regulamentação é um risco para a sociedade - ERRADO, a sociedade já corre risco com os bacharéis que fomentam a discordia e descredenciam os tecnólogos para garantir seus espaços com resoluções, leis, etc. Essa forma de legislar acoberta os oportunistas e incompetentes. Lembro que os tecnólogos não são ameaça são graduados para contribuir com o desenvolvimento social, econômico e tecnológico.Continue lendo...
Bem, essa movimentação remete a entender que quanto mais os tecnólogos se organizam mais cria oportunidades de mudanças que levam a valorização, reconhecimento e principalmente a sua inserção. O PL de regulamentação não reserva mercado, simplesmente inclui os tecnólogos e a eles dá o direito de trabalhar de forma plena na área de formação e segundo suas competências. Esse é o conceito que o PL de regulamentação deve contemplar.
Como a questão é política, realmente as manifestações dirigidas aos políticos é importante, assim como é importante as negociações com todos os envolvidos.
Cada um de nós preferencialmente organizados nas entidades estaduais, deve trabalhar para esclarecer àqueles que não conhecem a formação de tecnólogo, bem como mostrar que o PL não afronta, não reserva, mas incluí o tecnólogo.
A aproximação com o Conselho Profissional também é importante, pois muitas decisões e ações no campo da engenharia são emanadas dos seus colegiados.
A máxima é que os Conselhos Profissionais de Fiscalização podem não ajudar, mas se quiserem pode prejudicar e muito, portanto participar desse colegiado pode ser uma oportunidade de entendimento, esclarecimento e construção das mudanças, sem descartar os embates naturais, jurídicos ou não. O importante é conhecer os possíveis causadores de problemas."
Sindicato dos Tecnólogos do Estado de São Paulo
Na maioria das vezes, o Tecnólogo não gosta de ser comparado com o técnico, já o engenheiro menospreza o tecnólogo e esse último, só se dá mal (um pouco exagerado, mas essa é a visão de muitos. OBS: Não estou incluído nessa visão). Veja um pouco das diferenças e semelhanças destes cursos.
Um curso técnico pode variar bastante de duração, normalmente de 1 à 3 anos, já o de tecnólogo varia de 2 à 3 anos, em contra partida o de engenharia tem a duração mínima de 5 anos [4 anos para alguns cursos anteriormente a 2008]. Então qual é a diferença para que um técnico não seja um tecnólogo e um tecnólogo não seja um engenheiro? Como daqui alguns anos já serei um tecnólogo e engenheiro formado e também já sou técnico me sinto a vontade para falar sobre esse assunto. Então tentando responder essa pergunta, 1º se um técnico for tido igual um tecnólogo e um tecnólogo igual um engenheiro seria a mesma coisa que dizer que um técnico é um engenheiro. Isso é a mais simples matemática, pois se Técnico = Tecnólogo = Engenheiro então Técnico = Engenheiro, o que não é verdade . A maioria das pessoas gosta de fazer comparação com algumas profissões para explicar, eu sei muito bem o que é isso pois já passei por esse problema. Já me deparei com algumas pessoas falando: "- Ah, mas é técnico". E hoje respondo a todas elas: "- Não, não é técnico. É tecnológico". O papel de um técnico e do engenheiro já estão bem definidos nas empresas, por já serem cursos que já estão no mercado a muitos tempo, mas e o do tecnólogo? Algumas pessoas definem o tecnólogo como sendo um "engenheiro menos qualificado" ou também um "técnico mais qualificado", mas eu sinceramente não acredito em nenhuma dessas duas definições, até porque a sua titulação nem sempre tem a ver com a sua qualificação, conheço técnicos que são mais qualificados do que muitos tecnólogos e alguns tecnólogos que são melhores do que engenheiros. Isso às vezes está mais relacionado com comprometimento do que necessariamente uma palavra, mas nos cursos existem sim focos diferenciados. O principal entre o curso tecnológico e o de engenharia é que no primeiro é focado em uma área mais especifica, como é a grande maioria dos cursos tecnológicos, como o de tecnólogo em petróleo e gás (exploração), o foco dele é na fase de exploração, provavelmente haverá noções de outras áreas, mas ninguém quer só noções, um exemplo prático é a de que normalmente uma blusa básica é mais barata que uma mais complexa, chama mais atenção para essa ultima, pois foge do comum. Outro exemplo a respeito do curso ser mais focado é o de tecnologia em gestão ambiental, que é uma das partes do curso de engenharia ambiental, lá as pessoas irão se focar mais na área de gestão. Então o tecnólogo vai estar mais preparado para realizar melhor determinadas funções, o engenheiro outras, e o técnico outras também, o principal limitador é o conhecimento, mas lógico que existem outros limitadores, que prefiro deixar para falar em uma nova postagem. Ih, esse assunto ainda dá muito papo.
Luan Moraes.
Um curso técnico pode variar bastante de duração, normalmente de 1 à 3 anos, já o de tecnólogo varia de 2 à 3 anos, em contra partida o de engenharia tem a duração mínima de 5 anos [4 anos para alguns cursos anteriormente a 2008]. Então qual é a diferença para que um técnico não seja um tecnólogo e um tecnólogo não seja um engenheiro? Como daqui alguns anos já serei um tecnólogo e engenheiro formado e também já sou técnico me sinto a vontade para falar sobre esse assunto. Então tentando responder essa pergunta, 1º se um técnico for tido igual um tecnólogo e um tecnólogo igual um engenheiro seria a mesma coisa que dizer que um técnico é um engenheiro. Isso é a mais simples matemática, pois se Técnico = Tecnólogo = Engenheiro então Técnico = Engenheiro, o que não é verdade . A maioria das pessoas gosta de fazer comparação com algumas profissões para explicar, eu sei muito bem o que é isso pois já passei por esse problema. Já me deparei com algumas pessoas falando: "- Ah, mas é técnico". E hoje respondo a todas elas: "- Não, não é técnico. É tecnológico". O papel de um técnico e do engenheiro já estão bem definidos nas empresas, por já serem cursos que já estão no mercado a muitos tempo, mas e o do tecnólogo? Algumas pessoas definem o tecnólogo como sendo um "engenheiro menos qualificado" ou também um "técnico mais qualificado", mas eu sinceramente não acredito em nenhuma dessas duas definições, até porque a sua titulação nem sempre tem a ver com a sua qualificação, conheço técnicos que são mais qualificados do que muitos tecnólogos e alguns tecnólogos que são melhores do que engenheiros. Isso às vezes está mais relacionado com comprometimento do que necessariamente uma palavra, mas nos cursos existem sim focos diferenciados. O principal entre o curso tecnológico e o de engenharia é que no primeiro é focado em uma área mais especifica, como é a grande maioria dos cursos tecnológicos, como o de tecnólogo em petróleo e gás (exploração), o foco dele é na fase de exploração, provavelmente haverá noções de outras áreas, mas ninguém quer só noções, um exemplo prático é a de que normalmente uma blusa básica é mais barata que uma mais complexa, chama mais atenção para essa ultima, pois foge do comum. Outro exemplo a respeito do curso ser mais focado é o de tecnologia em gestão ambiental, que é uma das partes do curso de engenharia ambiental, lá as pessoas irão se focar mais na área de gestão. Então o tecnólogo vai estar mais preparado para realizar melhor determinadas funções, o engenheiro outras, e o técnico outras também, o principal limitador é o conhecimento, mas lógico que existem outros limitadores, que prefiro deixar para falar em uma nova postagem. Ih, esse assunto ainda dá muito papo.
Luan Moraes.
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